Justiça retém 30% de salário de vereadora para pagar rapaz baleado

 

 

A juíza do Juizado Especial Cível, Viviane Brito Ranello Isernhagen, determinou a retenção de 30% do salário da vereadora de Várzea Grande, Gisa Barros (DEM). A medida deverá ser cumprida pelo presidente da Câmara de Vereadores de Várzea Grande, Fábio Tardin (DEM). A retenção irá vigorar até que se alcance o valor de R$ 34,2 mil.

A retenção dos valores tem como objetivo o pagamento de uma indenização a uma vítima que foi baleada numa briga ocorrida numa festa do Clube Espaço Mangueiral da Glória, organizado por Gisa Barros no ano de 2015, que também se localiza em Várzea Grande.

No ano de 2015, a festa organizada por Gisa Barros no Mangueiral da Glória terminou numa tragédia com a morte de Alex Márcio Moraes. A outra vítima, que cobra a indenização, foi baleada nas costas.

O processo informa ainda que a vítima foi levada ao Pronto Socorro de Várzea Grande. Ele teve que se submeter a uma cirurgia para remover o projétil, o que lhe acarretou transtornos psicológicos e cicatrizes pelo corpo.

Na ação consta ainda que Gisa Barros foi a responsável pelo evento, que não contou com a segurança adequada. O procedimento de “revista” dos participantes da festa não teria sido realizado.

Gisa Barros comentou sobre a decisão, dizendo apenas se tratar de um “processo antigo”. “É um processo antigo. Não tem nada de novidade dele, e eu já vinha pagando essa indenização com desconto no meu salário de vereadora. Agora como acabou um empréstimo que eu tinha no meu nome, agora a juíza mandou aumentar o valor a ser descontado. Foi apenas isso”.