terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Servidores invadem plenário da AL e prometem "resistência" em MT

Categorias querem evitar projetos que, entre outras coisas, preveem a regulamentação para concessão da RGA ao funcionalismo

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Os servidores Públicos resolveram radicalizar e invadiram o plenário da Assembleia Legislativa em protesto contra a votação dos quatro projetos encaminhados pelo governador Mauro Mendes (DEM) ao legislativo. Entre eles, dois estão com votação final prevista para acontecer na tarde desta terça-feira (22). 
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sisma), Oscarlino Alves, o manifesto continuará até a sessão ordinária dos parlamentares, marcada para às 17h00. Ele afirma que os servidores só deixam plenário caso os deputados e o presidente da Casa, Eduardo Botelho (DEM), recebam os representantes dos servidores para debaterem o assunto. 
“Estamos há dias tentando uma reunião com os deputados, mas ninguém nos recebe. Só sairemos daqui caso eles nos ouçam, senão manteremos nosso protesto”, disse o sindicalista. 
Os servidores têm como principal objetivo o adiamento da votação dos projetos. Oscarlino explica que as mensagens a serem apreciadas pelos deputados não podem ser votadas pela atual legislatura, que se encerra no dia 31 de janeiro. 
Além disso, eles questionam a intenção dos deputados em manter a categoria fora do debate que os envolve diretamente.  “Queremos que estes projetos sejam discutidos democraticamente na próxima legislatura. Não podemos aceitar que estejam votando nosso futuro sem nos ouvir”, destacou. 
O sindicalista também acusa alguns deputados de defenderem a não discussão com os servidores por “birra”. “Tem deputado que falou para todos nós, que votação é questão de honra, para desmoralizar servidores”, contou. 
Os projetos a serem votados nesta sessão são os critérios para pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e o novo Fethab. Ambos foram aprovados em primeira votação na última semana. 
Os outros dois, trata-se da extinção de seis empresas públicas e a reforma administrativa. Estes estão sob pedido de vistas dos deputados.

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